Há a necessidade de pensar as juventudes como um grupo populacional que carrega suas peculiaridades, ou seja, como sujeitos sociais e culturais que não são mais crianças, não devem ser confundidos com adolescentes, mas ainda não são adultos, e de admitimos que a categoria juventude não deve ser compreendida e abordada de forma homogênea ou de uma perspectiva unilateral. Com isso, este artigo tem como principal objetivo apresentar a análise dos dados das temáticas das juventudes e suas relações com a educação, abordadas em trabalhos de conclusão de graduação (TCCs) em universidades federais do Nordeste, no período dos anos de 2016 a 2020, do projeto de iniciação científica PIBIC/UFPB 2022-2023. Para a realização da análise, a metodologia utilizada foi pela organização dos dados em: (1) quantidades, (2) temáticas e (3) instituições correlatas. Em seguida, analisando os resumos e introduções dos trabalhos identificando e refletindo sobre quais concepções de juventude e educação estão atravessando esses documentos, além de identificar temáticas persistentes nos trabalhos sobre juventudes. De antemão, elegemos como descritores imprescindíveis os termos: Juventude, Juventudes, Juvenis, Educação, Pedagogia, Aprendizagem, Estudantes, Universidade, Ensino médio. As juventudes são entendidas por nós e nesse artigo como um processo de construção social que se dá na relação com o outro, com os grupos, instituições dos quais fazem parte, do momento político e econômico em que se encontram, e não menos importante, como processos de existências que são sempre mutáveis. Nossa intenção nos resultados foi de captar nuances de como as categorias juventudes e educação têm operado, ou não, nos trabalhos finais de graduação, além de recuperarmos e apresentarmos uma espécie de balanço de analíse dos dados ou estado da arte sobre a produção de conhecimento nesta área específica.