A presente comunicação refere-se a um relato de experiência, realizado a partir das vivências de cinco discentes-monitoras do Programa de Atividade Curricular de Extensão – PACE intitulado Saúde Mental em Rodas Interativas: Transversalizando Ações entre a Universidade e a Comunidade Parintinense, realizado na Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia - ICSEZ. A metodologia adotada consiste em realizar rodas interativas tendo como público alvo escolares, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio do Centro Educacional de Tempo Integral - CETI Deputado Gláucio Gonçalves As rodas interativas (Silva, 2021), parte central da metodologia adotada neste projeto de extensão refere-se a uma prática adotada e cunhada pela atuação profissional desde a perspectiva da psicologia social comunitária e educação popular em saúde. O principal objetivo deste relato é compartilhar experiências e saberes das monitores vivenciadas nos espaços de rodas interativas, propondo reflexões de fatores de risco e prevenção presentes na saúde mental dos adolescentes. Segundo Rodrigues (2015) “É importante criar, no ambiente escolar, um lugar de escuta, que gere proximidade para trabalhar as emoções [...]”, desta forma, construímos espaços de cuidado e acolhimento a partir dos assuntos selecionados pelos próprios estudantes afim de dialogar sobre saúde mental na escola. Na análise foram consideradas os temas e categorias emergentes deste processo considerando reflexões críticas e dialógicas das interlocuções entre educação e saúde. O presente relato está fundamentado em autores como Freire (1996), Senna & Dessen (2015) e Bressan (2014) entre outros os quais apresentam contribuições sobre círculo de cultura, saúde mental, e adolescência nas escolas.