RESUMO
INTRODUÇÃO: OS ACS REALIZAM UM IMPORTANTE PAPEL NAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA, INSERIDAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS). DENTRE AS SUAS ATIVIDADES, ENCONTRAM-SE AS VISITAS DOMICILIARES. NO ENTANTO, ESSA AÇÃO FOI PREJUDICADA COM A PANDEMIA DA COVID-19, QUE IMPÔS A NECESSIDADE DE PRATICAR O DISTANCIAMENTO SOCIAL. TAL MUDANÇA MENCIONADA OBRIGOU A READEQUAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO DOS ACS. ASSIM, FOI NECESSÁRIO CAPACITAR ESTES TRABALHADORES. O PRESENTE RELATO DE EXPERIÊNCIA TEM COMO OBJETIVO REPORTAR UMA AÇÃO EDUCATIVA, QUE BUSCOU AUXILIAR NA REORGANIZAÇÃO DAS VISITAS DOMICILIARES REALIZADAS PELOS ACS. DESCRIÇÃO DO CASO/EXPERIÊNCIA: TRATA-SE DE UM RELATO DE EXPERIÊNCIA, REALIZADO ENTRE OS MESES DE MAIO A ABRIL DE 2021, NO MUNICÍPIO DE BELA VISTA, MATO GROSSO DO SUL, EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (UBSF). A ENFERMEIRA RESPONSÁVEL PELA UNIDADE ORGANIZOU 4 ENCONTROS EDUCATIVOS COM OS SETE ACS DA UBSF, COM DURAÇÃO DE 4 HORAS. DESENVOLVIMENTO: OS ENCONTROS FORAM REALIZADOS NO PÁTIO DA UNIDADE, E NA SALA DE REUNIÃO, RESPEITANDO AS MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA. AS ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS UTILIZADAS FORAM: RODA DE CONVERSA SOBRE AS VISITAS DOMICILIARES EM TEMPOS DE PANDEMIA; EXPOSIÇÃO DIALOGADA COM BASE NA 2ª EDIÇÃO DO GUIA ORIENTADOR PARA ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE; DINÂMICA DE DRAMATIZAÇÃO SOBRE AS VISITAS DOMICILIARES ANTES E DEPOIS DA PANDEMIA, SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES DO GUIA; USO DE VIDEOAULA ELABORADO PELO TELESSAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL SOBRE AS VISITAS DOMICILIARES NA PANDEMIA; BRAINSTORMING COM OS PARTICIPANTES SOBRE COMO REALIZAR AS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DURANTE AS VISITAS DOMICILIARES, CONSIDERANDO O CENÁRIO PANDÊMICO. INTERVENÇÕES: TODOS OS ACS PARTICIPARAM DOS ENCONTROS EDUCATIVOS. DURANTE AS ATIVIDADES, OS ACS LEVANTARAM A NECESSIDADE DE PRIORIZAR AS VISITAS DOMICILIARES DE MANEIRA PERIDOMICILIARES, OU SEJA, NÃO ADENTRAR A RESIDÊNCIA, PERMANECENDO AFASTADOS POR 2 METROS DO USUÁRIO OU FAMÍLIA. FOI DISCUTIDO AINDA, A PRIORIZAÇÃO DE VISITAS PERIDOMICIALIRES PARA USUÁRIOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS, IDOSOS E PESSOAS COM DIFICULDADES DE CAMINHAR, POR SEREM GRUPOS POPULACIONAIS PREVALENTES NO TERRITÓRIO. DURANTE A RODA DE CONVERSA, EMERGIU O DEBATE SOBRE O USO CORRETO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI), E HIGIENIZAÇÃO DE MÃOS DURANTE AS VISITAS. DURANTE O BRAINSTORMING FOI DISCUTIDO A POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIR AS VISITAS DOMICILIARES POR CONTATOS TELEFÔNICOS. OS PARTICIPANTES AINDA APONTARAM A NECESSIDADE DE REALIZAR ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, POR MEIO DE FERRAMENTAS DIGITAIS, COM FOCO NA DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, EXERCÍCIOS FÍSICOS EM DOMICÍLIO, E O CUIDADO COM A SAÚDE MENTAL. CONSIDERAÇÕES: É NECESSÁRIO PROPORCIONAR UM ESPAÇO DE DIÁLOGO, QUE ACOLHA AS PERCEPÇÕES DESTES TRABALHADORES, NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE, CONSTRUINDO COM ELES, OUTRAS ESTRATÉGIAS DE ACOMPANHAMENTO DOS USUÁRIOS E FAMÍLIAS, QUE POSSAM SER APLICADAS NO COTIDIANO. ADEMAIS, É IMPRESCINDÍVEL VALORIZAR O PAPEL DOS ACS, QUE POR MEIO DAS VISITAS PERIDOMICILIARES CONTRIBUEM COM O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO SEGMENTO MAIS VULNERÁVEL DA POPULAÇÃO, DURANTE O ATUAL MOMENTO PANDÊMICO.