CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA: PRÁTICAS
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O CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (CCIP) É UMA DAS TECNOLOGIAS MAIS UTILIZADAS\r\n PARA ESSA FINALIDADE TERAPÊUTICA. O BOM FUNCIONAMENTO DO CCIP E SUA TAXA REDUZIDA DE\r\n COMPLICAÇÕES SÃO DEPENDENTES DE ALGUNS FATORES, A SABER: CONFIRMAR SEU POSICIONAMENTO, EVITAR\r\n COLETAS DE SANGUE E TRANSFUSÕES, REALIZAR FLUSHING APENAS COM SERINGA DE 10 ML E TROCAR O CURATIVO\r\n CONFORME RECOMENDAM AS DIRETRIZES. OBJETIVO: IDENTIFICAR O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS QUANTO\r\n À MANUTENÇÃO DO CCIP EM UMA UTIN. MATERIAIS E MÉTODOS: ESTUDO DESCRITIVO QUANTITATIVO,\r\n REALIZADO EM UMA UTIN DE UM HOSPITAL PEDIÁTRICO DE REFERÊNCIA. OS DADOS FORAM COLETADOS EM\r\n MAIO E JUNHO DE 2019, POR MEIO DE QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO EM ESCALA LIKERT, ELABORADO COM BASE\r\n EM REFERENCIAIS TEÓRICOS SOBRE A TEMÁTICA. ESSE INSTRUMENTO FOI BALIZADO POR MEIO DA TÉCNICA DE\r\n DELPHI COM UM TIME DE 14 ENFERMEIROS ESPECIALISTAS EM CCIP. A ANÁLISE DOS DADOS OCORREU POR\r\n MEIO DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA, ATRAVÉS DO PROGRAMA ESTATÍSTICO STATISTICAL PACKAGE FOR THE SOCIAL\r\n SCIENCES (SPSS), VERSÃO 21.0. O ESTUDO FOI APROVADO PELO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES\r\n HUMANOS SOB PARECER DE Nº 3.246.764. RESULTADOS: DOS 14 ENFERMEIROS ENTREVISTADOS, 21,3%\r\n RESPONDERAM QUE SEMANALMENTE MANUSEIAM EM MÉDIA 5 CCIP, SEGUIDOS DE 14,2% QUE\r\n MANUSEIAM 4 E 10 CCIP, RESPECTIVAMENTE. CINQUENTA POR CENTO DOS ENFERMEIROS NÃO COLETAM\r\n AMOSTRAS DE SANGUE EM CATETERES ABAIXO DE 3,8 FRENCH, 63,9% NÃO RECOMENDAM A INFUSÃO DE\r\n HEMODERIVADOS PELO CATETER, 92,9% AVALIAM A POSIÇÃO DO CATETER, 49,7% REALIZAM RADIOGRAFIA DE\r\n CONTROLE PARA VERIFICAR A PONTA, 85,2% REALIZAM ANTISSEPSIA DAS CONEXÕES POR 10 SEGUNDOS, 92,9%\r\n NÃO UTILIZAM SERINGA DE CALIBRE INFERIOR A 10 ML PARA O FLUSHING, 78,1% REALIZAM A TROCA DO OCLUSOR\r\n AO ABRIR O SISTEMA FECHADO E 100% DOS ENFERMEIROS CONSIDERAM COMO PONTOS CRÍTICOS O ERITEMA,\r\n ALGIA, SECREÇÃO NO LOCAL DE INSERÇÃO DO CATETER E OBSTRUÇÃO. TODOS REALIZAM ANTISSEPSIA DAS MÃOS\r\n SEMPRE ANTERIORMENTE À MANIPULAÇÃO DO DISPOSITIVO, BEM COMO A PERMEABILIZAÇÃO COM SOLUÇÃO\r\n SALINA ATRAVÉS DE PRESSÃO POSITIVA. CONCLUSÃO: O PICC É UMA TECNOLOGIA INOVADORA, CADA VEZ MAIS\r\n NECESSÁRIA NAS UTIN E QUE EXIGE DOS PROFISSIONAIS CONHECIMENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO PARA EVITAR\r\n COMPLICAÇÕES. PARA ISSO, A ADESÃO ÀS BOAS PRÁTICAS RELACIONADAS AO SEU USO SÃO CUIDADOS\r\n INDISPENSÁVEIS NA ASSISTÊNCIA NEONATAL. AGRADECIMENTOS A AGÊNCIAS FINANCIADORAS: PROGRAMA DE\r\n RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DAS FACULDADE PEQUENO PRÍNCIPE E AO CNPQ. 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