SÃO GONÇALO TEM A SEGUNDA MAIOR POPULAÇÃO DO ESTADO, COM BAIXO ÍNDICE SOCIOECONÔMICO E ALTO DE VIOLÊNCIA. O IFRJ SE SENSIBILIZA COM ESSES JOVENS, PROCURANDO FAVORECER SUA DISPOSIÇÃO PARA APRENDER, PELA PARTICIPAÇÃO ATIVA EM ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA PARA PENSAR, INCENTIVANDO SEU ALUNO A TRANSFORMAR-SE E TRANSFORMAR O SEU CONTEXTO SOCIAL, TENDO NA TERAPIA OCUPACIONAL O ALICERCE PARA AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO. O OBJETIVO É INVESTIGAR QUAIS OS SENTIMENTOS SURGEM NA VIVÊNCIA ESCOLAR A PARTIR DA VIOLÊNCIA VIVIDA E PRESENCIADA PELOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO. METODOLOGIA: BASEADA NA ABORDAGEM QUANTI-QUALITATIVA, TENDO POR BASE A CARTOGRAFIA, CUJA META É IDENTIFICAR AS LINHAS DE FORÇAS QUE ATUAM NA DECISÃO DO ALUNO FRENTE À DIVERSIDADE. OS PARTICIPANTES FORAM OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO CAMPUS. PARA COLETA DE DADOS UTILIZOU-SE: A ENTREVISTA, OFICINAS DE SENSIBILIDADE E GRUPO FOCAL. RESULTADO: PARTICIPARAM 45 ALUNOS, OS QUAIS PROJETARAM SUAS MOTIVAÇÕES SOBRE AS AÇÕES EDUCATIVAS E OS ESPAÇOS DE DIÁLOGO. DESTES, 39,6% FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NA ESCOLA, NO ENTANTO, 70% DELES RELATARAM QUE AS AÇÕES MAIS EVIDENTES SE ENCONTRAM VINCULADOS A INTOLERÂNCIA DE GÊNERO. OS DADOS QUALITATIVOS GERARAM TRÊS CATEGORIAS: O TERRITÓRIO GEOGRÁFICO, TERRITÓRIO EMOCIONAL E TERAPIA OCUPACIONAL EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS, FAVORECENDO O CRESCIMENTO DOS PENSAMENTOS, DAS DÚVIDAS ONDE NINGUÉM QUER FINCAR SUAS RAÍZES; E A BUSCA DA COMUNICAÇÃO COMO MEIO DE INCLUSÃO. CONCLUSÃO: O TERAPEUTA OCUPACIONAL TORNOU-SE AGENTE DE CONCILIAÇÃO, FAVORECENDO O ACOLHIMENTO, PERMITINDO EXPERIÊNCIAS E TROCAS DE INFORMAÇÃO, CRIANDO CAMPO DE RELACIONAMENTO CORPORAL POSITIVO, FAVORECENDO AS INTER-RELAÇÕES E O ENCONTRO COM O OUTRO