O ENSINO ATUAL BUSCA INTEGRAR-SE AS LEGISLAÇÕES INCLUSIVAS, NO QUE DIZ RESPEITO AO RECONHECIMENTO DE UM AMBIENTE EDUCACIONAL PARA TODOS, QUE ATENDA AS PARTICULARIDADES E NECESSIDADES DE CADA ALUNO, SEJAM ELES DEFICIENTES OU NÃO. EMBORA OS PRIMEIROS DOCUMENTOS OFICIAIS QUE DELINEIAM O PROCESSO INCLUSIVO COMEÇARAM A SER ESTRUTURADOS NA DÉCADA DE 90, AINDA HOJE ENCONTRAMOS DIVERSAS FALHAS E LACUNAS NO QUE DIZ RESPEITO A ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE EDUCACIONAL PARA ATENDER AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. NO TOCANTE AO ENSINO DE QUÍMICA, DISCIPLINA QUE TRANSITA ENTRE TRÊS NÍVEIS REPRESENTACIONAIS (MICROSCÓPICO, MACROSCÓPICO E SIMBÓLICO) E DEMANDA UM GRANDE APELO VISUAL, É PERCEPTÍVEL UMA FALTA DE MATERIAL ADAPTADO E UM PLANEJAMENTO ADEQUADO PARA ATENDER AS NECESSIDADES DE JOVENS COM DEFICIÊNCIA VISUAL, O QUE DIFICULTA A REAL INCLUSÃO DOS MESMOS. A PARTIR DESSAS PREOCUPAÇÕES, O ARTIGO APRESENTA-SE COMO UM RECORTE DE UMA PESQUISA DE DISSERTAÇÃO, NO QUAL OBJETIVA-SE COMPREENDER COMO O ENSINO DE QUÍMICA É CONSTRUÍDO NO ENSINO REGULAR DE JOVENS CEGOS MATRICULADOS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE – PB, DE MODO A ENCONTRAR POSSÍVEIS FORMAS DE COLABORAR NA SUA CONSTRUÇÃO EFETIVA. A PARTIR DE UMA PESQUISA QUALITATIVA, FAZENDO O USO DA OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE E ENTREVISTAS, É POSSÍVEL INFERIR QUE AS ADAPTAÇÕES, NÃO SÓ CURRICULARES E AVALIATIVAS, MAS PRINCIPALMENTE METODOLÓGICAS, PERMITEM AOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL UMA MAIOR ASSIMILAÇÃO DOS CONTEÚDOS TRABALHADOS PELA CIÊNCIA E, É A PARTIR DELAS E DA CONTÍNUA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES QUE SERÃO GARANTIDAS AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A INCLUSÃO EFETIVA DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL.