Este artigo resulta de uma investigação bibliográfica e tem como objetivo refletir sobre as políticas públicas educacionais e os impactos produzidos pelas avaliações externas na prática docente tendo como foco as avaliações em larga escala na educação básica – SAEB e o Sistema de Avaliação do Estado de Pernambuco – SAEPE, apontando as implicações destas no cotidiano da sala de aula a ponto de modificar as práticas dos professores e suas consequências no processo de aprendizagem dos alunos. No entanto, se faz necessário abordar a formação dos professores e a importância da qualificação profissional para a aplicação do processo de avaliação visando o alcance dos resultados desejados pela comunidade escolar. As políticas educacionais no Brasil vêm demonstrado preocupação com a qualidade do ensino ofertada pela escola pública, decorrente das pressões dos organismos Internacionais, que veem na educação a solução dos problemas enfrentados por um mundo cada vez mais globalizado, de transformações e descobertas tecnológicas que caracterizam hoje, a chamada sociedade do conhecimento. É importante ressaltar que esse sistema de avaliação é fruto das transformações e reformas educacionais ocorridas no Brasil na década de 90 e que a aplicação deste processo se dá no monitoramento das ações educativas, tendo em vista verificar e acompanhar o nível de aprendizagem dos alunos. Torna-se imprescindível a colocação de que o princípio desta política educacional está na defesa das avaliações externas como necessária para a melhoria da qualidade da educação pública. Os resultados da pesquisa apontam que a metodologia dessas avaliações resulta num insignificante desenvolvimento processual e integral do aluno além de gerar um clima de responsabilização do professor pelo sucesso ou fracasso do mesmo, além de um ambiente de pressão para que o discente obtenha resultados de excelência nessas avaliações.