Por se tratar de um ambiente onde perpassa uma grande parcela das fases de desenvolvimento humano, a escola deve estar preparada para agir com os indivíduos, reconhecendo suas habilidades e peculiaridades. Deve reconhecer o que é possível e favorável para o ensino e em especial o que deve servir de motivação para o sucesso acadêmico dos sujeitos envolvidos, mesmo reconhecendo a dinâmica social e a inserção de novas metodologias e recursos que agrega as tecnologias em seu cenário educacional. A proposta deste trabalho é analisar como a escola tem percebido os sujeitos educandos adolescentes, reconhecendo a fase transitória do desenvolvimento humano, a saber, a adolescência, identificando quais as contribuições das tecnologias digitais no processo ensino e aprendizagem para esses educandos, como recursos que podem favorecer o enriquecimento do conhecimento e da autonomia dos educandos em um novo cenário educacional, no qual as tecnologias estão cada vez mais presentes. Portanto, realizamos uma pesquisa do tipo exploratória, com 8 professores de escolas públicas e privadas do município de Santa Cruz do Capibaribe – PE, no período que correspondeu de agosto a novembro de 2014, com intuito de perceber como os educadores têm relacionado as características propícias da adolescência à sua ação para o ensino com os mesmos. Além de apontar em que as tecnologias podem contribuir para o ensino, desde que bem articuladas às práticas dos professores reconhecendo como as tecnologias podem ser elementos motivadores dentro do processo de ensino-aprendizagem para adolescentes. Conclui-se, pois, valorização dos sujeitos adolescentes independente das tecnologias, mas, exige-se do educador o reconhecimento da dinâmica social que agrega os recursos tecnológicos enquanto elementos que podem contribuir para motivação e, consequentemente para o processo de ensino e aprendizagem.