Vive-se em um século marcado pela revolução do meio técnico científico, onde há um crescimento significativo no número de alunos que ingressam no ensino superior e, com isso, tornam-se frequentes as reformas e construções de novas universidades para atender à gama de novatos no ambiente acadêmico, onde 10% destas vagas são destinadas a pessoas com necessidades especiais, portanto, é importante atentar para a infraestrutura destas universidades para receber estes alunos. Não é suficiente apenas lançar pessoas com necessidades especiais nas academias, é preciso observar se a instituição e os docentes estão preparados para tornar a educação de fato inclusiva, onde estes alunos tenham acesso ao ensino de qualidade em um ambiente propício. Para tal, faz-se necessária uma análise acerca da estrutura das universidades tanto para as aulas ministradas em sala de aula quanto nas in loco, chamadas aulas de campo, visto que estes alunos precisam estar inseridos em todas as atividades que os demais alunos participam. Infelizmente, nota-se que por ausência desses mecanismos os alunos sentem-se excluídos, somando-se ao constante preconceito. A partir daí surge a necessidade de reflexão sobre até que ponto se observa a educação inclusiva no espaço acadêmico. As políticas e o sistema de informações e orientações de qualquer caráter não são suficientes para a mudança de algumas atitudes dos discentes frente às minorias especiais. Nesta perspectiva, este trabalho busca analisar, a partir da vivência de uma tutoria, o acompanhamento de um aluno com necessidades especiais no curso de Licenciatura em Geografia do Campus I da Universidade Estadual da Paraíba, onde observa-se dificuldades vivenciadas por ele em experiências no contexto universitário. Nesse artigo, tem-se como objetivo a análise da exclusão de alunos especiais no ensino superior e a infraestrutura não inclusiva de alguns espaços da central de aulas do campus I da UEPB, que desfavorecem especialmente os cadeirantes. A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa se deu primeiramente através de um levantamento bibliográfico, utilizando autores que tratam sobre a educação inclusiva, bem como entrevistas e observações, através do método de análise qualitativa.