Este texto aborda a urgente necessidade de reavaliação das estruturas curriculares no panorama educacional contemporâneo, impulsionada pela valorização de diversas formas de conhecimento. Sob uma abordagem decolonial, o estudo propõe uma reflexão sobre a reconstrução curricular, transcendo fronteiras epistemológicas estabelecidas. A teoria decolonial é essencial, revelando as limitações das concepções tradicionais de currículo e propondo novas possibilidades que ampliem a representação e compreensão. O texto visa contribuir para o diálogo acadêmico, destacando que o currículo, sob a luz da teoria decolonial, pode se tornar uma ferramenta dinâmica para construir significados e saberes mais inclusivos. A ênfase recai no reconhecimento de epistemologias Outras, desafiando estruturas dominantes e construindo novos cânones educacionais. A concepção decolonial instiga uma mudança de paradigma, permitindo que sujeitos historicamente subalternizados questionem teorias educacionais que perpetuam marginalizações. Ao desafiar as hegemonias epistemológicas, o texto busca criar um novo marco que celebre outros lugares de fala na educação. Ao longo deste percurso, os sujeitos outrora silenciados emergem como produtores de conhecimento, desafiando fronteiras estabelecidas. O texto se posiciona como catalisador desse movimento, enfrentando teorias curriculares com cosmovisões Outras, promovendo um verdadeiro exercício de diálogo, pluralidade e inclusão. Os resultados deste estudo indicam que a adoção da abordagem decolonial no currículo não apenas desafia as normas estabelecidas, mas também possibilita uma reconstrução do conhecimento, dando voz aos sujeitos historicamente marginalizados. A promoção de epistemologias Outras não apenas amplia a diversidade de perspectivas, mas também evidencia que essas perspectivas podem ser fontes valiosas de conhecimento. Além disso, a desconstrução das hegemonias epistemológicas se revela como um caminho essencial para a construção de uma educação mais inclusiva e igualitária.