Em uma perspectiva social, a EJA objetiva promover o acesso àqueles (as) que pelos mais diversos motivos não participaram do processo de escolarização ou foram excluídos dele. Nesse sentido, exige um trabalho diferenciado do ponto de vista político e pedagógico, com perspectivas educacionais distintas, no sentido de reconhecimento à realidade dos sujeitos que dela participam. Nesta modalidade de ensino acentua-se a pluralidade de identidades revelando experiências em que não somente os conteúdos escolares são importantes, mas também as histórias e vivências de cada um, ou seja, a singularidade de cada indivíduo. O presente relato de experiência objetiva discutir o contexto histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, bem como apresentar uma reflexão sobre os avanços conquistados por Dona Maria José través de sua experiência como aluna em programas de alfabetização de jovens e adultos. Nesse percurso, baseadas na experiência de Dona Maria José, concluímos que os programas de EJA não vêm cumprindo com o seu papel de tornar os alunos sujeitos da leitura e da escrita. O texto está fundamentado nos estudos desenvolvidos por Freire (2010), Soares (2012), Souza (2011), dentre outros.