O presente artigo apresenta uma breve análise da Política Pública de Ensino Médio Integral no Estado de Pernambuco, idealizada e implementada no ano de 2008, pelo então Governador Eduardo Campos. Uma vez que do ano de 2008 até o ano de 2014 foram criadas mais de 300 escolas com jornada integral no referido Estado, que atendem a mais de 150 mil estudantes, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de se estimular o debate para fortalecimento das ações de uma Política Pública que se encontra em construção também em outros estados do país. À luz dos pressupostos teóricos de estudiosos como Gadotti (2009), Lima (2009) e das orientações contidas no Texto Referência para o Debate Nacional (MEC/SECAD- 2009), procuramos, enquanto professora do Programa de Educação Integral, desvelar os entraves e as perspectivas da implementação da referida Política Pública na Rede Estadual de Ensino. Far-se-á, portanto, a apreciação da Lei Complementar n° 125, de 10 de Julho de 2008, que cria o Programa de Educação Integral e dá outras providências, e a partir do que nesta se apregoa, analisamos o que está adequado e o que carece de uma melhor sistematização, a fim de que se cumpra o objetivo inicial a que se propõe o Programa de Educação Integral, que é mudar os rumos da educação no Estado de Pernambuco, resgatando a qualidade do ensino-aprendizagem e revertendo índices negativos em avaliações externas.