AS PRÁTICAS EDUCATIVAS E AS RELAÇÕES AFETIVAS ENTRE PAIS E FILHOS VÊM GANHANDO DESTAQUE NA CONTEMPORANEIDADE, DADA AS REPERCUSSÕES NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. AS MUDANÇAS HISTÓRICAS, CULTURAIS, ECONÔMICAS E SOCIAIS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, IMPACTARAM NO SURGIMENTO DE NOVOS MODELOS E ARRANJOS FAMILIARES, PASSANDO A MODIFICAR AS RELAÇÕES ESTABELECIDAS E OS PAPÉIS DESEMPENHADOS POR PAIS E MÃES. O SURGIMENTO DESSAS NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO PARECE INFLUENCIAR NAS PRÁTICAS PARENTAIS ADOTADAS PELOS PAIS, VALENDO-SE DE ESTRATÉGIAS MAIS DEMOCRÁTICAS. PORÉM, PARECE EXISTIR EM ALGUNS GENITORES, A TENDÊNCIA EM ADOTAR PRÁTICAS EDUCATIVAS COERCITIVAS. NESSE SENTIDO, O PRESENTE ESTUDO OBJETIVA-SE ANALISAR AS RELAÇÕES PARENTAIS ENTRE PAIS E FILHOS ADOLESCENTES, SOB O PONTO DE VISTA DO PAI. A AMOSTRA DO ESTUDO É COMPOSTA POR 15 PAIS DE ADOLESCENTES, COM IDADE VARIANDO ENTRE 40 E 50 ANOS, RESIDENTES NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB, COM RENDIMENTO FAMILIAR ACIMA DE DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS. A COLETA DE DADOS SE DEU ATRAVÉS DE UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E DE UMA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA. OS DADOS FORAM ANALISADOS COM BASE NA ANÁLISE DE CONTEÚDO DESENVOLVIDA POR BARDIN. DIANTE DA ANÁLISE DOS RESULTADOS, FOI POSSÍVEL EVIDENCIAR O USO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS COERCITIVAS, ASSUMINDO POSTURAS AUTORITÁRIAS, AO MESMO TEMPO QUE UTILIZA DE ESTRATÉGIAS MAIS DEMOCRÁTICAS NA RELAÇÃO PARENTAL.