(RE)CONFIGURAÇÕES DAS MOBILIDADES CULTURAIS EM OS RIOS PROFUNDOS, DE JOSÉ MARIA ARGUEDAS, E DOIS IRMÃOS , DE MILTON HATOUM
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A proposta é apontar os modos através dos quais esses dois narradores expõem de um lado, as hibridações decorrentes do contato entre das culturas indígenas peruanas e de outro, as culturas amazônicas, e como estas, embora marcadas pelas dinâmicas próprias dessas regiões, vão se transformando, reconfiguram-se conforme entram em contato umas com as outras. Intenciona-se ainda, apontar como essas culturas aparentemente paralisadas, mantém constante diálogo com outras mais, interatuando com diversos locais e sendo transformadas pelos diferentes agentes com os que interagem. Do movimento desses narradores e das dinâmicas deles decorrentes, nascem subjetividades paisagísticas, geográficas e culturais que representam a vida nesses espaços. 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