A FRIEZA, ADVINDA DO CAMPO DE INVESTIGAÇÃO DA TEORIA CRÍTICA, TORNOU-SE DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA A COMPREENSÃO DO FENÔMENO DA INDIFERENÇA, QUE A CADA DIA REVERBERA EM UMA ESCALA RELEVANTE NO CERNE DAS RELAÇÕES HUMANAS, EM SEUS ÂMBITOS SOCIAIS E CULTURAIS. CRIA-SE, ENTÃO, ABISMOS NA CONSTRUÇÃO DE UM DIÁLOGO DE CARÁTER COOPERATIVO, ALIMENTANDO UMA SUBJETIVIDADE BURGUESA, ALICERÇADA NAS ENGRENAGENS DO SISTEMA CAPITALISTA, REPRODUZINDO COMPORTAMENTOS BASEADOS NAS RELAÇÕES MONETÁRIAS E CONDICIONANDO A ESSÊNCIA HUMANA A UM AJUSTAMENTO, LEGITIMADO NA BUSCA FUGAZ DO PROGRESSO E EVOLUÇÃO DA NOSSA SOCIEDADE. A INSTITUIÇÃO ESCOLARIZADA, NESSE CONTEXTO, REPRODUZ A FRIEZA PERMEADA NA SOCIEDADE, ONDE, SEM QUE SE DÊ CONTA, TENDE A EQUALIZAR AS RELAÇÕES, PAUTADA NO PRINCÍPIO DA IGUALDADE, E DESSA FORMA, ACABA POR SEGREGAR E AMPLIAR AINDA MAIS AS DIFERENÇAS SOCIAIS EXISTENTES. É NA PLENA COMPREENSÃO DE IGUALDADE E JUSTIÇA, QUE O CONCEITO DA “FRIEZA” OCORRERÁ DE FORMA AMPLA E PODERÁ SER COMBATIDA, OBJETIVA ESTE TRABALHO.