A Educação do Campo vem sendo bastante defendida pelos movimentos sociais há algumas décadas, a exemplo de um desses movimentos sociais podemos citar o Movimento dos trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra (MST), que luta por uma educação que atenda os povos do campo e que contextualize a realidade das pessoas inseridas nessas localidades. Nessa perspectiva o presente trabalho tem como objetivo investigar como está se constituindo a formação dos/as educadores/as das escolas do campo e como refletem no processo de ensino e aprendizagem dos/as estudantes. Para o delineamento desse estudo, nosso trajeto metodológico foi composto por: A) revisão bibliográfica no qual buscamos dialogar com autores/as que versam sobre o tema em questão como: Molina (2004), Caldart (2002), Libâneo (2006) e Tavares (2008); B) análise de documentos da Escola Municipal Unidade Escolar XXXIV Miraselva (Apodi-RN), como caderno de planejamento; C) pesquisa de campo com realização de entrevista semiestruturada com a única docente da escola que leciona na educação infantil em uma turma multisseriada e observações de aulas. Vale salientar que a pesquisa encontra-se em andamento, e portanto, os dados apresentados são preliminares.