Artigo Anais COPRECIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-7885

UMA LEITURA ACERCA DA DINÂMICA DA TERRITORIALIDADE E DA DESTERRITORIALIDADE DO COMÉRCIO INFORMAL EM CAMPINA GRANDE

Palavra-chaves: TERRITORIALIDADE, DESTERRITORIALIDADE, COMÉRCIO INFORMAL, CENTRO, CENTRO Comunicação Oral (CO) GD04 - Geografia e práticas educativas: metodologia, tecnologia e formação docente
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Publicado em 27 de novembro de 2017

Resumo

O trabalho faz parte de um estudo de campo realizado na Rua Marquês do Herval em Campina Grande-PB. O intuito da nossa pesquisa foi buscar conhecer e compreender como tem ocorrido o processo de territorialidade e desterritorialidade do comércio informal nesta área. Em meio à crise e precarização no mundo do trabalho, a rua tem se tornado um ponto estratégico para disputas e usos daqueles que tentam tirar dali o seu sustento. Disputas essas que também acarretam conflitos com o poder político, já que o espaço ocupado é público. Desse modo, os diversos tipos de usos da rua pelo ambulante têm ocasionado no local uma territorialidade que constrói na cidade uma nova forma organizacional do trabalho. Nesse sentido, pretendemos fazer uma leitura acerca de como essa territorialidade é construída e como se dá a política de desterritorialidade. Para isso, a metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho se pauta em um estudo de caso, pois pretendemos analisar a problemática mais detalhadamente em seu real contexto. A esse respeito Cruz Neto (1994, p. 51) afirma que “o trabalho de campo se apresenta como uma possibilidade de conseguirmos não só uma aproximação com aquilo que desejamos conhecer e estudar, mas também de criar um conhecimento, partindo da realidade presente no campo”. O artigo traz reflexões fundamentadas nas discussões de Souza (2013) e Saquet (2007) sobre os conceitos de territorialidade e desterritorialidade, além do autor Costa (2003), que faz uma abordagem sobre o centro de Campina Grande nas décadas de 1980 e 1990. Por fim, os resultados do estudo revelaram que a o comércio informal na Rua Marquês do Herval tem acarretado conflitos tanto com a prefeitura do município quanto com os lojistas, visto que gera competitividade com os produtos vendidos. A resistência do circuito inferior em ocupar as calçadas da rua faz com que estes optem por pedir autorização ou pagar aluguel às lojas para manter seu comércio na área, haja visto que o lugar é um ponto estratégico para a comercialização dos produtos pois o fluxo de pessoas é intenso todos os dias. Assim, podemos confirmar que existem relações de força e dominação para que os trabalhadores instalados na Rua Marquês do Herval mantenham seu comércio.

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