O presente relato descreve as experiências vivenciadas com as atividades de aulas nos espaços formal e não-formal na Universidade Católica de Pernambuco com uma turma mista de Engenharia Ambiental e Biologia na disciplina de Geologia Ambiental no período noturno, pois, cada vez mais a educação em geral vem assumindo um papel cada vez mais importante, ao mesmo passo indispensável na formação de cidadãos, ou seja, indivíduos que possam ser considerados agentes sociais. Nesse contexto, a educação não formal tem a missão de complementar os conhecimentos que alunos da educação superior assimilam dentro do sistema de educação formal. A educação não-formal é aquela para além dos muros da universidade, procurando socializar os indivíduos, desenvolver hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e se expressar no uso da linguagem. Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que entorna os indivíduos e suas relações sociais, se comprometendo com a formação humana e ambiental. Nesse espaço, o professor de Geologia amplia as possibilidades de ensino ao oferecer outros espaços de aprendizagem, tendo assim maior flexibilidade com relação ao tempo, espaço e métodos de ensino-aprendizagem. Um dos recursos mais utilizados pelos professores como aula prática têm sido as trilhas interpretativas em ambientes como reservas ecológicas, parques estaduais, com atividades complementares a essas trilhas, que podem ser as mais variadas. O objetivo deste trabalho foi mostrar a utilização de práticas científicas em laboratório integradas às trilhas interpretadas, buscando a complementariedade do ensino. Os resultados mostram que aulas de geologia se tornam muito mais interessantes, despertando e motivando o aluno através das aulas realizadas no espaço formal e não–formal.