Este trabalho apresenta uma experiência docente com o uso de metodologias ativas para a formação de alunos / professores em formação num mestrado profissional em Letras de uma instituição pública paraibana. Como metodologia de pesquisa, adotamos a pesquisa-ação por favorecer a intervenção pedagógica e também a autorreflexão entre os participantes do processo visando o aperfeiçoamento de práticas sociais e educacionais. Adotamos como aportes teóricos os estudos de Bakhtin (2011), Geraldi (2011), Schmitz (2021) entre outros estudiosos, e também recorremos a BNCC (2017) e PCNs (1998). Ressaltamos que este trabalho é ligado ao projeto de pesquisa “Do oral ao escrito e vice-versa: os gêneros textuais orais e escritos, formais e públicos, no ensino de língua portuguesa da Educação Básica” cujo objetivo consiste em estudar e desenvolver práticas de linguagem para o trabalho com o texto em sala de aula, tendo como sujeito de pesquisa o aluno /professor em formação inicial ou continuada atuante na Educação Básica. Os resultados de pesquisa apontaram que as metodologias ativas, como a sala de aula invertida, podem propiciam a aprendizagem ativa e a elaboração de propostas didáticas significativas para o ensino de língua portuguesa no contexto escolar. Também constatamos que o professor da educação básica resiste a introdução de práticas inovadoras em sua rotina docente demonstrando assim dificuldades em se adaptar aos métodos de ensino ativos.