Este estudo focaliza Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), anteriormente denominadas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), realçando uma alteração terminológica que enfatiza a possibilidade de transmissão assintomática. A pesquisa englobou alunos do segmento Educação de Jovens e Adultos (EJA), adotando uma abordagem dinâmica para explorar o conhecimento prévio, seguida de uma investigação temática no contexto das aulas de biologia. A coleta de dados foi realizada com uso de instrumentos variados, incluindo questionários semiestruturados, criação de cartazes, mapas mentais, debates e construção de textos. A intervenção pedagógica incorporou estratégias inovadoras como diálogos em grupo, aulas embasadas em metodologias ativas e uma revisão das concepções dos alunos. Essas táticas foram selecionadas para abordar o tema de maneira envolvente, assegurando que os estudantes desempenhassem um papel central ao longo de todo o processo. Para avaliar os resultados, os dados coletados foram cuidadosamente analisados, tabulados e submetidos à análise de conteúdo segundo Bardin (2011). Os resultados da intervenção foram notáveis, demonstrando um entendimento mais aprofundado e sensibilização mais forte por parte dos alunos. Inicialmente, muitos alunos não conseguiam identificar a sigla IST, bem como as principais infecções, seus sintomas e tratamentos. Isso enfatiza a importância da educação em saúde sobre IST no ambiente escolar, inclusive no contexto da Educação de Jovens e Adultos. Além disso, a intervenção não apenas auxiliou os alunos a reconhecerem os sintomas mais comuns das infecções, mas também promoveu o desenvolvimento do autocuidado e a capacidade de tomar decisões em relação às atividades futuras.