O presente estudo traz relatos de práticas interventivas voltadas para pessoa idosa tendo como espaço de reflexão o Centro de Referência de Assistência Social -CRAS com foco no grupo de idosas(os); trata-se de um estudo qualitativo. Primeiramente buscou-se situar o funcionamento da proteção social básica, só então, partiu-se para a reflexão acerca da inserção da(o) psicóloga(a) no CRAS e sobre as práticas interventivas realizadas com vista a oportunizar a participação ativa das idosas e trocas de vivências que favorecem o desenvolvimento nesta etapa da vida. Esse estudo fornece dois exemplos de intervenções: Festividade e Ensaio fotográfico que visam contribuir para prática voltada para as reais demandas das idosas, sendo pautadas no protagonismo das usuárias e no estímulo à reflexão crítica e aprendizado continuado. Sabe-se que a velhice é uma etapa permeada de preconceitos e por vezes reduzidas a limitações, porém é possível ampliar esse olhar e apresentar possibilidades de enfrentamento dessas visões limitantes. A prática revela que há carência de suportes direcionados ao fazer da(o) psicóloga (o). Assim é necessário redescobrir novas formas de atuação com foco na velhice, sendo urgente que os profissionais se apropriem dessas situações para que possam desenvolver uma psicologia pautada no compromisso ético, contribuindo para a melhoria contínua das ações no CRAS, promovendo intervenções que façam sentido para as pessoas idosas participantes desses serviços, estimulando o protagonismo e contribuindo para reafirmar o lugar das pessoas idosas como sujeitos capazes de aprender e implementar mudanças ao longo da vida.