Tem sido comum encontrarmos em escolas, crianças e adolescentes que trazem uma hipótese ou diagnóstico concluído de algum transtorno do neurodesenvolvimento. O desafio de uma educação equitativa e verdadeiramente inclusiva está no respeito as diferenças e diversidades dentro do currículo, sem que sejam criados estereótipos e estigmas frente a alguma condição atípica do desenvolvimento humano, entre estudantes na educação básica. Este estágio da formação escolar é muito importante por que se imprimem, neste período, contextos que marcam as pessoas para o restante de suas trajetórias, embora o ser humano não seja condicionado. Para que se possa pensar em intervenções no âmbito escolar, frente as diferentes formas de aprendizagem dos alunos, é necessário conhecer sinais de TDAH. Também a escola é importante em suas observações para um diagnóstico mais rápido e intervenção efetiva, com apoio de uma equipe multiprofissional. Antes de verificar intervenções mais específicas junto a estudantes com TDAH, e como objetivo desta pesquisa está: caracterizar o transtorno com sinais e sintomas, compreendendo o seu processo diagnóstico e de que modo a escola contribui com este processo, para encontrar possíveis intervenções escolares frente ao diagnóstico de tdah em crianças e adolescentes, pela escola. Para atingir este objetivo, escolheu-se a metodologia qualitativa, partindo de uma revisão sistemática de literatura, com a seleção de artigos desde as contribuições da escola no diagnóstico até as intervenções com estudantes diagnosticados com TDAH com ou sem comorbidades, incluindo os seus direitos educacionais a partir do diagnóstico e fazendo uma análise crítica do material encontrado em artigos.