A diversidade social brasileira, deve ser considerada nas mais diferentes perspectivas sociais. O ambiente escolar também deve exercer a inclusão de alunos, com as mais diversas características e necessidades de aprendizagem. Além do preparo do espaço, como estrutura inclusiva, o professor possui um papel fundamental na consolidação de um Sistema de Ensino Inclusivo. A partir disso, o foco deste estudo foi a análise de experimentações acerca de alunos com deficiências visuais, no Ensino de Química. O objetivo desta pesquisa foi o acompanhamento de quatro aulas de Química, de uma turma do terceiro ano do Ensino Médio, de um colégio da rede privada, da região metropolitana da cidade de Curitiba/PR. Durante as aulas foi proposto à turma, a elaboração de materiais paradidáticos, como ferramenta de apoio às aulas. Foi colocado à disposição, materiais diferenciados para o desenvolvimento dos materiais, como papel texturizado, glitter, cola, bolas de isopor de tamanhos variados e palitos de madeira. De acordo com a diferenciação entre cadeias carbônicas, a partir de sua organização, constituição atômica e tipos de ligações, os alunos desenvolveram modelos representativos, elaborados a partir de texturas diversificadas, aplicadas às bolas de isopor e a quantidade de palitos de isopor utilizados para representar as ligações entre os átomos. Após a elaboração dos materiais, foi aplicado um questionário abordando o conteúdo apresentado nas aulas e as perspectivas dos alunos acerca da prática. Assim, a elaboração dos materiais paradidáticos contribuiu para a aprendizagem da aluna e para o estabelecimento de ações coletivas com os colegas. A efetividade da abordagem, observada no processo de aplicação e na análise dos questionários, corroboram a capacidade de diferentes associações, acerca dos diferentes conteúdos de Química. Cabendo assim, a inclusão de forma abrangente, entendida como fator presente em diferentes disciplinas do currículo escolar.