Este artigo situa-se na conceitualidade da formação humana integral no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA), especificamente no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), tendo como eixos estruturantes a ciência, a tecnologia e a cultura, fundamentos do trabalho como princípio educativo, bem como a formação humana integral. Isso porque, para além da necessidade de uma formação que contemple as diversas dimensões do ser humano, a modalidade EJA também requer especificidades metodológicas, pois na conjuntura socioeconômica e educacional brasileira, marcada pelo aspecto capitalista, ainda tem se observado em grande escala, a interrupção da formação humana integral do filho do trabalhador, reverberando, também, no próprio trabalhador. Nesse sentido, por ter que adentrar na esfera do mundo do trabalho, tanto o trabalhador, quanto seus filhos, necessitam de um processo formativo que atenda à demanda de uma formação humana integral. No caso dos sujeitos da EJA, faz-se necessário que o currículo seja contemplado com metodologias e recursos condizentes com a realidade histórica e social dos estudantes, de forma, também, atrativa, contemplando algumas de suas particularidades. Portanto, o presente artigo, constituindo-se como uma revisão de literatura, visa analisar o papel do jogo como recurso metodológico na EJA.