A escola vem sofrendo modificações positivas com o decorrer dos anos, contudo as relações educacionais são repletas de violências, expondo o adoecimento psíquico presente em docentes e discentes. Desta forma, considerando o aumento de casos de automutilação e sintomas intensos de ansiedade entre os adolescentes, repercutindo na aprendizagem e relações educacionais, é necessário o olhar biopsicossocial diante dos mesmos, delineando a prevenção e promoção de saúde, favorecendo o holding na adolescência e ponderando a flexibilização das couraças corporais. Assim sendo, o referido trabalho de caráter qualitativo, orientado a partir do trabalho de conclusão de curso para a formação internacional em análise bioenergética, foi realizado na escola pública em uma cidade no interior de Pernambuco com 18 alunos dos anos finais, a partir do interesse individual e autorização dos responsáveis. O grupo terapêutico foi desenvolvido na perspectiva da abordagem da análise bioenergética, utilizando recursos do teatro do oprimido, educação emocional, educação biocêntrica e sistema biodanza. Constata-se que a realização do grupo, ofereceu aos integrantes alívio do sofrimento psíquico e comportamentos mais adaptativos e saudáveis no ambiente escolar. Portanto, o grupo na abordagem bioenergética é potente e capaz de propiciar a vitalização de corpos, reconfigurações de padrões não saudáveis, reflexões e desenvolvimento de potencialidades. Está dinâmica pode ser vigorosa nas instituições educacionais, alcançando vários sujeitos e oferecendo o suporte que as mesmas necessitam no atual espaço/tempo.