Esta pesquisa trata-se de um conjunto de considerações a respeito da necessidade de analisar o currículo nas escolas do campo. Com o intuito de compreender se realmente este currículo está de acordo com as necessidades e as diversas realidades inerente ao território camponês. Nossa pesquisa traz como objeto principal a aplicação do currículo por meio das práticas docentes na Escola Municipal de Ensino Fundamental Cidadã Integral Paulo Freire, Remígio – PB. O currículo elaborado diante das experiências concretas dos estudantes possibilita a transformação em suas realidades e observando como é, reconhecendo e valorizando as especificidades e necessidades educacionais das comunidades, e assim, buscando ao máximo suas competências nas perspectivas de dominação política dos territórios que os identificam enquanto classe social – campesinato. As necessidades de existência de uma Educação do Campo e para o Campo é justamente para incentivar o aluno no meio educacional do território camponês, sendo de extrema importância para formação dos sujeitos do campo e para o incentivo do desenvolvimento da agricultura familiar sem o uso inadequado de produtos químicos. Sabe-se que a proposta agricultura familiar tem perdido espaço em relação ao agronegócio. Tendo em vista a desvalorização do trabalho no campo na concepção camponesa. O campo é território educativo, de produção, de solidariedade e de identidade cultural. Essa é uma proposta que visa a formação do sujeito e também a valorização do espaço o qual ele vive, como também pela forma de assegurar as culturas locais. Dessa maneira, percebe-se a importância de uma escola que está organizada com um currículo diferenciado, o qual é um elemento fundamental na construção de conhecimentos e formação humana, abrangendo experiências que estão inseridas no campo pedagógico, e no processo de formação desenvolvido na escola. Para isso é preciso que toda a grade curricular das disciplinas esteja adaptada a este sistema de ensino.