Em pleno século XXI, considerando que vivemos em uma era de muito acesso à quantidade e qualidade de informações com baixo custo tendo como base os anos anteriores aos dois mil, ainda vemos a escola como única entidade de educação formal e que, entretanto ainda reproduz basicamente os mesmos modelos de ensino e aprendizagem fomentados desde as primeiras escolas instauradas no Brasil, que praticam métodos dissociados do contexto da vida em sociedade. E se levarmos em consideração uma observação sobre os modelos pedagógicos praticados na cidade de Campina Grande o horizonte se mostra ainda mais resumido. Buscamos ao longo do trabalho práticas alternativas no contexto da Educação Infantil que pudessem romper com a ideia de currículo pré-estabelecido e partimos para uma análise de uma perspectiva pedagógica que a criança assuma o papel de protagonista, observando e avaliando a prática de liberdade aplicada em uma escola de Pedagogia Montessoriana na cidade descrita, e quais as implicações sobre o desenvolvimento da coordenação motora fina no processo de aquisição da escrita. Tomaremos como referencial teórico autores clássicos como Piaget, Vygotsky e Paulo Freire, levando-se em consideração também as tomadas da Maria Montessori na Pedagogia Científica, partindo dos eixos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dentro das perspectivas do livre brincar e do uso de materiais científicos no aprimoramento dos aspectos enfatizados.