RESUMO: Este artigo é um relato de experiência de uma oficina de Libras para crianças ouvintes realizada durante o Setembro Azul, mês de visibilidade das lutas e conquistas da comunidade surda. É de suma importância a conscientização da sociedade para a acessibilidade e divulgação da Língua Brasileira de Sinais nos espaços sociais e imprescindível no ambiente educacional. Temos como principal objetivo discorrer sobre a experiência de ensinar Libras para crianças ouvintes e analisar a relevância do uso de recursos lúdicos da versão especial do alfabeto em Libras do biscoito passatempo. A prática de ensino foi desenvolvida por discentes do Curso de Letras Libras da Universidade Federal Rural do Semi Árido (UFERSA) com alunos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental do município de Mossoró, RN. Para analisar as questões levantadas, realizamos um estudo de natureza qualitativa, e o referencial teórico está baseado nas pesquisas de: Silva (2014) para compreender que a natureza das respostas dos sujeitos participantes é o eixo principal da análise dos dados; Oliveira (2013) para explicar que aliar atividades lúdicas ao processo de ensino pode ser de grande valia para o desenvolvimento do aluno. Após a pesquisa percebemos que por meio de um ensino lúdico é possível despertar o interesse da criança pelo conhecimento e favorecer seu aprendizado em Libras de maneira divertida e prazerosa uma vez que as crianças se mostraram interessadas e envolvidas no aprendizado de Libras. Concluímos que é essencial que a Libras seja acessível não só aos surdos, como também aos ouvintes para que haja a inclusão, por isso, anseia-se que a Libras seja inserida nas grades curriculares das escolas, para desfazer cada vez mais as barreiras de comunicação.