Mediante o contexto de rápidos avanços tecnológicos e de grande aporte informacional vivido pelos jovens atualmente, a escola precisa acompanhar as mudanças sociais para direcionar corretamente o uso das informações pelos discentes. Nesse sentido, cabe ao docente a busca por metodologias que chamem a atenção do estudante e que possam fazer relação dos objetos de conhecimento e a realidade destes. Assim sendo, este artigo traz reflexões acerca dos conceitos da Transposição Didática e da Engenharia Didática, tomando essas práticas metodológicas como meios de ajudar o docente em seu fazer pedagógico, possibilitando a translocação do conhecimento científico apreendido na academia para a sala de aula na forma de práticas pedagógicas. Para tanto, os autores deste artigo buscaram, para enriquecer a discussão dos temas propostos, pesquisadores como Chevallard e Dominguini que pesquisaram sobre a Transposição Didática e suas aplicações e Pommer e Almouloud, autores de trabalhos sobre a Engenharia Didática. Como produto educacional, foi proposto um jogo de tabuleiro em formato de trilha e com cards ilustrando diversos tipos celulares e perguntas sobre as células que compõe o corpo humano, sua função, localização e demais aspectos relacionados à morfofisiologia das células. Foi utilizada a abordagem qualitativa, confrontando as etapas de desenvolvimento do jogo didático com autores que utilizaram o lúdico como metodologia, como Conceição e Ferreira. Os resultados mostram que a apropriação e aplicação dos conceitos da Transposição Didática e Engenharia Didática, pode ajudar docentes na elaboração de metodologias que auxiliem os estudantes na aquisição de conceitos e elaboração do conhecimento.