Muito se discute acerca de uma prática pedagógica produtiva e libertadora. Para isso é necessário que o docente busque métodos que presem por uma educação sócio interacionista, gerando assim resultados positivos. O uso de uma metodologia mais liberal no ensino de língua materna, sobretudo, constitui um grande avanço no ensino atualmente ministrado na educação regular, ensino este que, de certo modo, propaga uma valorização da gramática e da modalidade escrita da língua em detrimento à modalidade falada, esquecendo-se que a oralidade se faz presente nos momentos de aprendizado. Assim, vemos poucos perfis de professores que buscam a valorização da modalidade oral. É sabido que essa modalidade é de suma importância para o desenvolvimento social e cognitivo dos indivíduos envolvidos no processo de aprendizagem, uma vez que propõe uma grande interação entre os discentes e o meio social no qual estão inseridos. Desse modo, este trabalho objetiva discorrer pressupostos teóricos acerca do uso da modalidade oral e relacioná-los à prática docente. Para tanto utilizamos como embasamento teórico para a nossa pesquisa, Marcuschi (2010). No presente artigo, analisamos como a oralidade é vista no ensino de Língua Portuguesa, assim como também, relatamos a nossa experiência com relação à aplicação de seminários durante as atividades do projeto. Nossa pesquisa foi realizada na turma do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio Inovador Obdúlia Dantas, na cidade de Catolé do Rocha, Paraíba, a qual se consistiu na elaboração de um miniprojeto denominado “Produção Textual: Escrita e Oralidade”. Esperamos, deste modo, contribuir para a construção de um ensino produtivo de língua que integre os sujeitos aos seus meios sociais de forma mais plena.