HENRIQUE, Maria Claudia Coutinho et al.. Em defesa do ato de ensinar. Anais IV ENID / UEPB... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/10033>. Acesso em: 20/12/2024 23:04
Muitas teorias sobre processos educativos vêm sendo discutidas no mundo acadêmico desde sempre. As formas de ensinar são debatidas incessantemente por teóricos da educação como, por exemplo, didáticas de ensino, práticas pedagógicas, abordagens de conteúdos e muitos outros assuntos da área da educação. Nosso intuito neste trabalho é mostrar que, nesses processos de aprendizagem e ensino, o professor tem um papal fundamental, pois é este o profissional que tendo sido preparado para tal propósito, vai ter a qualificação para conduzir o aluno ao aprendizado, fazendo a mediação deste com o conhecimento. No entanto, quando falamos de mediador, não pretendemos mostrar o professor como mero animador ou facilitador do processo educativo, nossa intenção é enfatizar que o professor deve assumir uma postura de educador, no entanto tal postura não deve ser autoritária, mas de colaboração sem deixar de lado o ato de ensinar. O construtivismo prega que o educando deve ter a curiosidade estimulada e que este deve aprender através das suas experiências empíricas, contudo, a mesma teoria baseada nas ideias do biólogo Piaget coloca o professor como um mero animador desse processo e enfatiza-se ainda que o docente aprenda com o aluno assim como o aluno aprende com o professor. Essa teoria escusa, por assim dizer, o professor como o adulto que transmite o conhecimento para o aluno, passando ele a ser um mero facilitador do aprendizado. Nesse trabalho pretendemos fazer uma defesa do ato de ensinar, pois acreditamos que a figura do professor é de essencial importância na educação de pessoas de todas as idades. Nossa intenção é a busca pela valorização destes profissionais que visam trazer à luz os educandos para que estes possam ascender não só intelectualmente, mas principalmente para a vida.