A presença de estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista na sala comum tem demonstrado avanços no âmbito das políticas de inclusão, ao mesmo tempo que, tem demandado a mobilização de conhecimentos, competências e atitudes de respeito e acolhimento às diferenças de natureza ambiental ecológica ou por razão de deficiência. Logo, o presente escrito tem como objetivo discutir a formação de professores(as) no contexto da política de inclusão escolar. Este estudo foi desenvolvido na disciplina Educação Especial e Inclusão no 5º período do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Campus Avançado de Pau dos Ferros. Trata-se de uma pesquisa teórica, de natureza qualitativa, cujas fontes de coleta de dados foram: livros, artigos, teses e dissertações que abordam o tema em discussão. Os resultados apontam a necessidade de introduzir nos currículos dos cursos de licenciatura componentes curriculares da área da educação especial, bem como, a importância da formação continuada, promovida, especialmente, pelas universidades agregando teoria e prática. Os(as) professores(as) necessitam de orientação e assistência para romper as barreiras sociais e atitudinais e, por conseguinte, desenvolver concepções mais positivas sobre a deficiência e a pessoa com deficiência. A formação é um elemento de fundamental importância na orquestração de práticas pedagógicas de atenção as diferenças.