O artigo é uma pesquisa de cunho bibliográfico que surgiu a partir de experiencias em salas de a aula com os alunos do Ensino Médio. O objetivo é discorrer sobre o trabalho com gêneros textuais em sala de aula para uma educação antirracista a partir do entendimento de que a linguagem é determinada pelo momento histórico, contradições sociais e conflitos ideológicos. Neste sentido priorizou no estudo dos gêneros, a hashtag “Somos Todos Macacos”, publicada em 2014, devido a sua repercussão e impactos nas redes sociais, o que gerou a publicação de novos gêneros e contribuiu de certa forma para o debate sobre o tema do racismo. Procurou-se fomentar a leitura e reflexão do texto a partir dos elementos da textualidade, bem como, despertar no estudante a responsabilidade na leitura, interpretação e produção de texto para uma educação antirracista. Concluiu-se que o trabalho com os gêneros textuais em sala de aula pelo professor de Línguas é riquíssimo e comporta um debate crítico e de forma interdisciplinar sobre uma educação antirracista tão necessária na escola, e principalmente, para a juventude do Ensino Médio.