O presente trabalho discute a Internacionalização da Educação Superior e a Assistência Estudantil e foi realizado a partir das vivências e inquietações sobre a temática advindas da experiência profissional dos pesquisadores no atendimento à ingresso de estudantes estrangeiros no Programa de Assistência Estudantil (AE) em uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES). Na busca por compreender de que modo se articulam as temáticas da Internacionalização da Educação Superior e da AE a pesquisa fundamenta-se em autores que discutem a Internacionalização da Educação Superior e no Decreto 7.234/2010, que institui o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa, realizada a partir de revisão bibliográfica, do tipo Estado do Conhecimento (EC). Como base de dados, adotou-se a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e foram estabelecidos como critérios de inclusão as publicações dos últimos cinco anos contendo os seguintes descritores: “estudantes estrangeiros”, “educação superior” e “assistência estudantil”. Por associação, retornaram apenas 3 (três) dissertações publicadas entre os anos de 2019 e 2021. As pesquisas reafirmam a importância das ações da AE como sendo “necessárias” e “facilitadoras” à permanência de estudantes estrangeiros nas universidades. Destaca-se como estratégia de acolhimento desses sujeitos, promovendo a construção de redes de apoio e de promoção de bem-estar físico e psicossocial. Apesar disso, a inclusão desses sujeitos na AE por si só não é suficiente para assegurar a permanência, indicando a necessidade de ampliação de estudos para compreensão dos fatores que podem influenciar a permanência de estudantes estrangeiros. Desse modo, conclui-se que a Internacionalização da Educação Superior é resultado de um processo amplo de expansão científica, tecnológica e acadêmica, e, que, as políticas públicas relacionadas à AE são indispensáveis à permanência dos estudantes estrangeiros nas IFES.