Artigo Anais IV ENID / UEPB

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-7379

A EPÊNTESE VOCÁLICA EM CODA FINAL PRODUZIDA POR ALUNOS BRASILEIROS FALANTES DE INGLÊS COMO L2: UM ESTUDO-PILOTO PARA O ENSINO DE PRONÚNCIA

Palavra-chaves: EPÊNTESE VOCALICA, INGLÊS COMO L2, ENSINO DE PRONÚNCIA Comunicação Oral (CO) Abordagens em língua inglesa: reflexões e práticas docentes no contexto de formação inicial e continuada
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Publicado em 21 de novembro de 2014

Resumo

É notório que o ensino de pronuncia em língua inglesa tem sido cada vez mais negligenciado pelos professores durante suas aulas; sobretudo a pronúncia na fala encadeada (connected speech). Percebe-se então que a pronúncia dos alunos, durante o processo de ensino-aprendizagem do inglês sofre forte influência do português brasileiro por não serem trabalhadas questões fonético-fonologicas em sala de aula. Dessa forma, o presente trabalho apresenta uma analise do fenômeno fonológico de epêntese vocálica em posição de coda final do inglês como língua estrangeira (L2), realizada por falantes brasileiros. Nossa metodologia foi constituída por meio da coleta de dados com três alunos do 3º ano do ensino médio, os quais, realizaram leitura de palavras monossilábicas através do uso da frase-veiculo: “Say the word X” (neste caso “X” representa a produção fonética das palavras “old” e “book”), mostrando-o através de analise acústica, por meio do uso do programa computacional Praat versão 54.0.0.. A partir dos dados podemos observa como se realisou a epêntese vocálica em coda final. Como fundamentação teórica nos aportamos em alguns estudos de, Lucena e Alves (2009), Crystal (2008), Cagliari (2002), Bisol (1999) Ladefoged (1996), Brown (1994) e Selinker (1972). A partir desses estudos, buscamos observar como a pentalização da silaba em L2 sofre influência da língua materna (L1). Mesmo se tratando de um estudo inicial, propomos uma possível solução para que o evento de pentalização da vogal seja suavizado. Através de atividades em que o uso da habilidade “listening” seja mais estimulada no contexto de sala de aula ao invés de se priorizar leitura e escrita. Nossas clonclusões também se estendem a possíveis modificações de matérias didáticos de inglês como L2 para que conteiam uma maior quantidade de atividades que envolvam o processo de oralidade durante a aquisição da referida língua estrangeira.

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