Os avanços da legislação brasileira contemplando o desenvolvimento da educação especial vêm evoluindo de modo significativo ao longo dos anos. Porém, ainda vivenciamos no contexto escolar contemporâneo as dificuldades e o despreparo dos professores para o acolhimento e a inclusão das pessoas com deficiência. Prevalecendo muitas vezes nos discursos, diálogos e nas práticas docentes a concepção do modelo médico da deficiência. O objetivo que constitui esse estudo está em analisar e refletir a importância da formação continuada em serviço dos professores da educação básica na construção da cultura inclusiva baseado na escola das diferenças e no modelo social da deficiência. O referencial teórico- metodológico seguiu a abordagem qualitativa, através do levantamento da pesquisa bibliográfica fundamentada nos pressupostos teóricos de Booth e Ainscow (2000), Deleuze, (2006), Figueiredo (2008), Mantoan e Lanuti (2022). Os principais resultados constam no rompimento dos paradigmas excludentes que ainda persiste na contemporaneidade; Que a função social da escola e criar uma cultura inclusiva a partir da formação continuada em serviço dos seus educadores como agentes principais do processo educativo; O papel fundante de toda comunidade escolar e superar as limitações e construir uma escola que realmente acolha os estudantes nas suas particulares; Pensar a escola das diferenças exige que os professores compreenda o estudante com deficiência como pessoa, com seus sentimentos, potencialidades, e habilidades, percebendo assim sua singularidade em meio as pluralidades.