A relação entre ciência e religião tem sido objeto de discussão ao longo da história, e no Brasil, essa discussão também envolve questões de intolerância religiosa. Nesse contexto, este artigo se propôs a discorrer sobre a relação entre ciência e religião sob a perspectiva de um giro decolonial, a fim de desvelar como a herança colonial influenciou as atitudes de intolerância religiosa vivenciadas no Brasil, tanto no âmbito educacional quanto religioso. O objetivo deste artigo é compreender como a herança colonial brasileira influenciou as atitudes de intolerância religiosa e como a perspectiva decolonial pode contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e tolerante em relação às diferenças religiosas. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma revisão narrativa, utilizando como base de dados as plataformas Portal Capes, Scielo, Sucupira, Google Acadêmico, Academia Edu, BDTD e Redalyc. Os critérios de inclusão foram estudos que abordassem a relação entre ciência e religião no contexto brasileiro, considerando a perspectiva decolonial e a intolerância religiosa. A revisão da literatura mostrou que as discussões sobre a relação entre ciência e religião no contexto brasileiro ainda são escassas e pouco exploradas sob a perspectiva decolonial. Além disso, a intolerância religiosa é uma realidade presente em diversos âmbitos da sociedade brasileira, incluindo o educacional e religioso. Considerando essas dificuldades encontradas na literatura e a sensibilidade do tema, é fundamental que sejam realizados mais estudos e pesquisas sobre a relação entre ciência e religião sob a perspectiva decolonial, a fim de promover uma reflexão crítica e uma mudança de paradigma em relação às diferenças religiosas. Em conclusão a relação entre ciência e religião no Brasil ainda é marcada por uma herança colonial que influencia as atitudes de intolerância religiosa e que maiores debates e estudos devem ser conduzidos mesmo que se trate de um assunto sensível