Esse artigo tem como objetivo tratar sobre o ensino das religiões em concomitância com a superação da visão das tecnologias digitais como responsáveis por proporcionar ferramentas de enriquecimento do processo de construção do conhecimento. Partindo da Umbanda como exemplo, procura-se demonstrar como a harmonização da relação entre tecnologias digitais e o ensino é possível sem ocorrer a subordinação de uma em promoção da outra, mas sim com uma homogeneização. A metodologia é de cunho exploratório. Nesse viés, procura-se primeiramente, apresentar o problema do preconceito religioso com a Umbanda, com exibição de um panorama histórico de desenvolvimento do racismo religioso. A partir daí, são descritas a história e as práticas diárias da Umbanda. Em um terceiro momento, ocorre a exibição de algumas possibilidades de modelos e modalidades de ensino, que unam as tecnologias digitais e seu uso à educação. Como resultados do processo notou-se como, ao mesmo tempo em que a transformação da Educação para uma melhor apropriação das tecnologias é urgente, existem diversos desafios a serem transpostos. Porém, é inegável que seja possível a realização desse feito, possibilitando novas formas de compreender e ensinar sobre ensino religioso e Umbanda.