Diante do desafio em poder conectar diferentes gerações, as ações educacionais são uma forma de quebrar barreiras e estereótipos ligados ao etarismo. A proposta deste artigo está ligada a duas Tecnologias Sociais tocantinenses que atuam com educação, sendo elas: A Universidade da Maturidade - UMA/UFT, que tem por objetivo realizar ações em prol da gerontologia e do envelhecimento ativo e o Ecoponto na Escola, projeto criado pelo Instituto de Desenvolvimento Ambiental e Humano da Região Amazônica – IDAHRA que trabalha a Educação Ambiental Intergeracional. Neste manuscrito, objetivamos analisar o processo de Educação Intergeracional durante a interação das duas tecnologias sociais na Escola de Tempo Integral Vinícius de Moraes (ETI Vinícius de Moraes). Para estudar este fenômeno de conexão intergeracional e a troca de experiências entre os mais velhos e as crianças, foi utilizada a técnica da observação participante, bem como a aplicação de questionários semi-estruturados, entrevistas individuais e em reuniões coletivas, quanto a parte teórica, realizou-se pesquisas bibliográficas, com análise documental dos projetos, documentos curriculares e outras publicações que abordam o cuidar do meio ambiente e as práticas educativas. Entre os resultados, foram levantados relatos dos encontros que já aconteceram, discussões, ajustes de percurso, registros de ações ofertadas, perfil dos contemplados e atividades desenvolvidas, à luz de autores contemporâneos que escrevem sobre a intergeracionalidade nas escolas, as diferentes formas do fazer e do aprender com as pessoas mais velhas e a troca prazerosa do ensino aprendizagem com crianças