O mundo contemporâneo tem experimentado a organização de setores sociais que buscam a efetivação e reconhecimento das suas diferenças compreendidas como constituinte da própria condição humana. Nesse contexto, a educação assume relevância pois, ela é compreendida como impulsionadora da inclusão e agenciadora social para a igualdade de oportunidade propiciando fraturas em nossa sociedade marcada pelo preconceito, discriminação e violências especialmente no que tange as questões de gênero e sexualidade. A pesquisa realizou uma breve reflexão acerca da necessidade do debate da diversidade de gênero e sexualidade no ambiente escolar. Para embasar essa discussão, utilizamos a aplicação de um questionário semiestruturado como estratégia de coleta de dados, na turma do segundo ano B da Escola de Referência em Ensino Médio Cônego Olímpio Torres, do município de Tuparetama-Pernambuco/Brasil. Dois pontos nos chamaram atenção, primeiro a desinformação dos estudantes em relação ao tema, segundo a afirmação dos alunos já terem sido vítimas de preconceitos ou terem conhecimento de alguém que sofreu com isso no ambiente escolar. Enfatizamos a necessidade de promover práticas educativas que se ocupem dessas questões, oportunizando a comunidade escolar repensar valores, desenvolver o senso crítico e reconhecer direitos e deveres. Destacamos a escola como lócus privilegiado para problematização e rendibilizados significativos que interferem diretamente na construção das identidades de nossos jovens.