Proponho refletir neste artigo como aconteceu o início do processo da minha formação educacional a partir do incentivo que recebi da família, como também, relatar os desafios que circundam educadora/educanda que estão conectadas diariamente na construção da busca pelo conhecimento. Diante dessa realidade, trazemos análises com foco na importância que a professoras têm ao exercerem seu papel de mediadoras, instigadoras, incentivadoras, uma vez que são corresponsáveis por toda dinâmica de estruturação do processo de ensino e sistematização da aprendizagem. Metodologicamente buscamos subsídios na pesquisa com abordagem qualitativa, tendo como procedimentos de análises as histórias de vidas por meio das narrativas autobiográficas. O arcabouço teórico foi fundamentação em estudos protagonizados por autores/as tendo como orientação os escritos de Paulo Freire (1996), Souza (2007), Mendes (1998), Libâneo (1994), entre outros. Sou uma mulher que ainda menina saiu da roça em busca de novos horizontes com o objetivo de ingressar no Ensino Superior Público. Para tanto, evidencio que através das minhas vivências, pude vivenciar muitas exclusões, pois na condição de mulher da roça, sou atravessada socialmente por essas identidades. Enfatizo o quanto a educação que recebi desde a infância até a universidade, provocou mudanças positivas em minha trajetória profissional e pessoal, despertando em mim, um desejo intenso pela permeância e continuidade da formação docente.