Em uma linha temporal, é notório observar que a Educação de Jovens e Adultos sempre esteve presente nas etapas históricas da humanidade, porém, sendo atribuídos em conceitos diferentes. O escritor Rui Canário em seu livro Novos (des)caminhos da educação de jovens e adultos, defendia que a educação da EJA é formada por uma complexidade que nos faz refletir e indagar sobre o que se pode ensinar a um ser já socialmente formado (CANÁRIO, 2013). Na década de 50, essa educação ganhou novos ares através do olhar do americano Malcolm Knowles (1885 – 1953), defendendo um modelo andragógico educacional, ou seja, a arte de ensinar adultos, porém, usando como principal chave a compreensão do que é o adulto em sala. Após o quadro da segunda grande guerra, os governos europeus tomaram a iniciativa de promover a formação do cidadão formado, impulsionando ainda mais o conceito criado pela UNESCO, criando o âmbito de acordo com as suas histórias, meios sociais e culturais Inserida a um contexto cotidiano, o EJA transmite facetas e desafios pautados na realidade do seus educandos, interesses pessoais e o ressignificado do que é educação. Entretanto, a proposta da educação de jovens e adultos é atribuir experiência a um ser humano formado, com gostos e costumes, remetendo a uma troca de experiências. Ao trazer o segmento de EJA para a cooperativa de reciclagem, destacamos o conceito de um pedagogia sustentável com metodologias de alfabetização e letramento baseados em materiais recicláveis e ressaltando cuidados sustentáveis. Este artigo desenvolve uma proposta de ecopedagogia, podendo construir metodologias eficazes e sustentáveis.