Tornar o processo de ensino-aprendizagem atrativo é um dos maiores desafios do século XXI, para isso, se torna indispensável que os profissionais da educação alicerce suas práticas em processos formativos que prezem pela reflexão, buscando metodologias de ensino que favoreçam a construção significativa da aprendizagem. Visando esta conjuntura, o presente artigo busca demonstrar a importância das metodologias ativas para a construção da educação geográfica, bem como relatar experiências e práticas didáticas centradas em oficinas pedagógicas. Somando-se a isto, trata-se de uma pesquisa participativa de abordagem qualitativa, uma vez que, pesquisador e participantes estabeleceram uma relação comunicativa. Diante disso, as vivências foram desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Antenor Navarro, localizada na cidade de Guarabira-PB, nas turmas do 7º ano “A” e 1ª série do Ensino Médio, em conjunto com o projeto de extensão intitulado “Geografia da Inclusão: vivência, ensino e aprendizagem num processo de construção entre escola e universidade”. No tocante, às ações didáticas se configuravam em aulas teóricas e reflexivas seguidas de oficinas pedagógicas, a partir disso, construímos murais, mapas táteis, gráficos e recursos didáticos com base em materiais recicláveis. Como resultados, averiguamos a incansável incumbência do professor em instrumentalizar seus saberes e adequá-los à realidade demandada pelos alunos e/ou turma, os desafios da escola pública, a heterogeneidade dos alunos e a empolgação dos estudantes em vivenciar situações de aprendizagem diversificadas. Além disso, reconhecemos que não existe fórmula mágica para ensinar nem tampouco uma técnica pré-estabelecida, o processo de ensino aprendizagem é particular, bem como as estratégias que podem ser utilizadas para favorecer a aprendizagem.