Historicamente, o ato de avaliar tornou-se uma tradição excludente, autoritária e antidemocrática, sendo um mecanismo classificatório e seletivo, centrado no educador e no sistema de ensino, não priorizando quem aprende. Sendo assim, devemos compreender que ao avaliar, precisamos de instrumentos que sejam diagnósticos e guiados pela equidade, permitindo assim, oportunizar uma aprendizagem que faça sentido ao aluno, uma vez que não há “verdade”, mas verdades que se revelam e são validadas conforme a relação epistemológica, metodológica e ao atual momento histórico. Esse contexto fica mais evidente na perspectiva da Educação Ambiental, a partir de suas concepções teorias e práticas, quando se torna necessário uma maior valorização dos saberes e experiências de cada ator envolvido nesse processo de construção de conhecimentos. Então, considerando tal necessidade, temos no uso das tecnologias digitais a possibilidade de torna os momentos de avaliação da aprendizagem mais prazerosos e eficazes, ajudando a manter o foco dos alunos e a deixá-los em um ambiente onde sintam-se confortáveis e mais confiantes. Nesse sentido, o estudo em questão visa realizar um levantamento das tendencias de teses e dissertações dos programas de pós-graduação da área de ensino, considerando a necessidade de um diálogo ampliado sobre os aspectos que envolvem a avaliação escolar e os métodos avaliativos no contexto da educação ambiental, e sobretudo, com o auxílio das diversas tecnologias digitais existentes, não apenas como treinamento de pessoas, mas sim, no investimento de suas competências, de modo a capacitá-las nas tomadas de decisões e na utilização inteligente dos conhecimentos adquiridos. Quanto à metodologia, a pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de caráter qualitativo. Os dados obtidos serão tratados por meio da análise de conteúdo a luz dos pressupostos de Laurence Bardin. Os resultados geraram reflexões e inquietudes, mostrando um cenário escasso de pesquisas acerca da temática proposta.