O Ensino de Ciências quando devidamente abordado tem o potencial transformador, contribui com a formação social, estimula o senso crítico e a formação cidadão. Mas para que esse potencial seja alcançado, estratégias metodológicas precisam ser usadas. Não basta apenas levar teorias e conceitos científicos para sala de aula, é necessário mostrar onde e como usar. Nesse contexto pontua-se que a metodologia ativa Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), também Problem-Based Learning (PBL) pode ser uma aliada do Ensino de Ciências. A ABP tem origem desde 1969, por mais que seja no século XXI que seja mais abordada para o campo educacional. Em seu cerne, essa metodologia está pautada no princípio de que aprender não é um ato passivo que envolve apenas memorizar conceitos. Sua função ao ser inserida na sala de aula é gerar questionamento, promover inquietações e discussões. Esse tipo de metodologia proporciona ao estudante ser o centro do processo ensino-aprendizagem. Ele é direcionado a construir o aprendizado em conjunto com os demais colegas de classe, além disso essa metodologia privilegia atividades em que os alunos resolvam problemáticas cotidianas. Visto isso, o presente artigo tem como objetivo discutir o uso da ABP no Ensino de Ciências. A metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. O estudo apontou que ao inserir a ABP nas aulas os alunos tornam-se mais críticos, ativos e o Ensino de Ciências começa a fazer mais sentido para os educandos, já que eles são direcionados a situações que podem usar o conhecimento na prática.