Manaus possui um setor próprio para o desenvolvimento da formação continuada em serviço dos professores da Rede Municipal. Os formadores acompanham especificamente os educadores em estágio probatório durante um ano letivo e têm como objetivo a melhoria da aprendizagem dos estudantes por meio da qualificação dos professores. No entanto, o contingente de profissionais supera em muito a capacidade de atendimento dos formadores. A proposta deste artigo é discutir as condições em que a formação em serviço é realizada em Manaus, bem como as possibilidades para sobrepor desafios, tais como a logística de deslocamento das equipes de formadores, a organização escolar para que se garanta a realização dos encontros de formação sem renunciar ao direito de aprendizagem dos estudantes e ainda, meios para atender uma quantidade maior de servidores em estágio probatório em comparação com os números atuais. Este trabalho é um estudo de caso cujas análises partem de documentos oficiais como o Regimento Geral das Escolas de Manaus, da Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação, além de estudos sobre gestão democrática em Oliveira (2015), políticas educacionais em Paro (2010) e as discussões conceituais e práticas em relação a formação continuada de professores em contexto amazônico propostas por Bissoli (2016). Como resultado, é apresentada uma proposição para incorporar espaços para o acolhimento e de formação continuada em serviço aos profissionais que compõem a equipe escolar.