Nas linhas de discussões que circundam os estudos sobre os estigmas sociais na atual conjuntura, este trabalho objetiva refletir as diversas formas de entender o ser humano como parte fundamental na construção igualitária da sociedade, considerando as recentes discussões e debates da realidade da população LGBTQIA+ e núcleos familiares formados por pessoas deste grupo social inseridos na sociedade capitalista. No Brasil, não muito diferente de outros países vivemos em fortes conflitos, muitos se dão pelas más condições de vida da população, a falta de respeito e aceitação das diferenças e também em decorrência da má administração dos recursos e órgãos públicos, dando lugar as revoltas, a sociedade cada vez mais busca transformações e maior cuidado com o bem do povo. Valores como a dignidade humana, a igualdade, a liberdade de pensamento, são hoje considerados os princípios básicos da ética política e social, porque representam os ideais políticos e filosóficos duma sociedade que se muda e muda o mundo. Em suma vivenciamos os avanços globalizados que podem transformar o homem, onde o mesmo se ver dominado pelas forças e esgotamentos das diferenças, sendo assim, devemos promover a cultura e o respeito entre si. O presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de estigmação sofridos pelos indivíduos e grupos da sociedade. Diante de uma estruturação de sociedade montada e consequentemente direcionada os modos de produção capitalista, visualizamos uma forte onda crescente ao Neoliberalismo, que concebe os direitos humanos como direitos individuais privilegiando os direitos civis e políticos, introduzindo as versões dominantes da modernidade para pensamentos (neo) conservadores. Para isso realiza-se pesquisa bibliográfica tendendo a colocar e evidenciar com clareza as lutas sociais pelos direitos, e melhores condições de vida em sociedade da mesma forma que, rebate as maneiras conservadoras que se seguem. Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. (Santos, 2013). Para uma melhor compreensão e organização, este trabalho está decidimos divididos em duas partes: Os Estigmas sociais e lutas pelos direitos humanos e uma análise sobre os preconceitos ao grupo social LGBTQIA+, porque apesar dos dois assuntos estarem interligados, existem diferenças entre eles. Como base teórica foi utilizado o conceito de estigma de Erving Goffman (1998).