Na Educação Ambiental a busca por estratégias que conduzam a uma convivência sustentável com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta é um grande desafio. No que tange a agricultura sustentável, os inseticidas causam inúmeros prejuízos ao meio ambiente, afetando a qualidade do solo, aumentando os riscos de doenças para o agricultor e para o consumidor final, dentre outros fatores. Pensando na alternativa que possa colaborar para o meio ambiente, o controle biológico pode ser visto como uma opção viável, este que é compreendido como o controle de um organismo por meio de outro (FONTES; INGLIS, 2022). Esta alternativa diminui o uso excessivo de defensivos químico na agricultura. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento bibliográfico e analisar a relevância do controle biológico com fungos na preservação ambiental. Partindo da pesquisa bibliográfica como base metodológica, foi realizada a seleção e análise da literatura pertinente a temática no período temporal de 2012 a 2022. Dos dados obtidos das referências literárias, foram selecionadas, analisadas e discutidas 40 produções acadêmicas, mas no geral, foram encontrados mais de 200 mil trabalhos sobre o tema. O estudo considera a CAPES, a mais recomendada nos trabalhos nacionais de fungos no controle biológico e a BDTD, nos trabalhos desenvolvidos na temática do controle biológico, por apresentarem maiores resultados estritamente brasileiros. Os fungos mais citados e pesquisados, no Brasil, foram do gênero Metarhizium e Beauveria. Os trabalhos encontrados discutiam patogenicidade dos fungos em bioensaios de laboratórios, testes de campo, compatibilidade com extratos vegetais, bioformulações e comercialização dos agentes biológicos nas biofábricas brasileiras. As análises feitas a partir dos resultados obtidos poderão nortear futuras pesquisas na área da Educação Ambiental por contribuir com a conscientização para diminuição do uso excessivo de agentes químicos nas plantações, incentivando o uso sustentável do meio ambiente.