O presente artigo, busca identificar as aproximações entre os princípios fundamentais da Educação do Campo e da Educação Ambiental, à luz de um referencial que se aproxima da tradição histórico-crítica de educação, a fim de problematizar a relação natureza-sociedade-natureza e apresentar o Laboratório Vivo como uma proposta educativa para a sustentabilidade a partir de métodos pedagógicos que permitam a formação de cidadãos críticos e emancipatórios na cidade e no campo. Para tanto, resgata um breve histórico das ameaças ao campesinato advindas da ascensão do modelo capitalista no início do século XIX para evidenciar o descaso com a população camponesa e apresenta a educação do campo como resposta ao silêncio do Estado e às fragilidades da política educacional. Também se faz um resgate histórico da Educação Ambiental, apontando que esta corrobora com os princípios da Educação do Campo, ao propor exercitar a práxis educativa transformadora.