Esta comunicação discute sobre ‘transições de linguagens’ em trabalhos docentes de escolas públicas do sul do Brasil, a partir da edição de uma revista científica, por estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental, e da transversalização de conteúdos de Física, em torno de uma temática ambiental, para uma turma de 2ª série do Ensino Médio noturno. Por essas ‘transições de linguagens’, em situações de ensino-aprendizagem formal, descrevemos os processos pedagógicos profissionais no trabalho escolar, que se dão entre componentes pessoais (professores, estudantes e comunidades) e não-pessoais (planos de ensino, sistema multimeios, avaliação). Organizados por temas da Física, os referidos processos demarcam importantes posições interlocutivas dos sujeitos envolvidos, como: professor-facilitador e estudante-protagonista. Isso revela que estratégicas ‘transições de linguagens’ podem ressignificar discursos de ciência e tecnologia para sociedades plurais, por uma pedagogia crítico-reflexiva para ensinar Física.